História da Iluminação Pública


 

O termo Renascimento surgiu por volta do século XVI para descrever o movimento artístico que surgiu um século antes. O movimento designou mudanças econômicas e políticas. Foi nesse período que as primeiras técnicas para iluminação começaram a ser desenvolvidas. Séculos se passaram para que, algum equipamento, pudesse iluminar com eficiência os espaços urbanos, à noite.

No Brasil, as primeiras referências de implantação de iluminação pública datam do fim do século XVII, mais precisamente no Rio de Janeiro com a implantação de lampadários suspensos em frente a espaços de maior fluxo de pessoas, a exemplo de edifícios, igrejas e capelas.

Em 1970, ainda no Rio de Janeiro, a iluminação pública totalizava cerca de 73 lampadários distribuídos pelos grandes centros e com os custos subsidiados pela população. Somente por volta de 1974 que o poder público passou a ser responsável pelo projeto inicial de iluminação pública.

Até a implantação de energia elétrica, várias modalidades de iluminação foram adotadas. Com a vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, foram instalados lampiões pela região central para oferecer melhores condições urbanas à realeza. Meio século depois, foi a vez do Rio adotar o novo sistema com gás iluminante, através do processamento de carvão mineral, tornando-se a primeira cidade na América do Sul a receber iluminação elétrica pública a gás.

Somente no século XX, onde o Rio de Janeiro obteve o status e os privilégios de capital da República, iniciou um vultoso programa de urbanização para “embelezamento da cidade”, reestruturando a infraestrutura urbana e hidráulica, e ampliando o número de pontos de iluminação pública.

A primeira instalação de iluminação pública por eletricidade foi implantada em 1881, no Campo da Aclamação, no Rio de Janeiro. Logo depois foi a vez da cidade de Rio Claro, em São Paulo e Porto Alegre, Juiz de Fora em Minas Gerais, Curitiba, Maceió e Belém.

A distribuição de energia elétrica teve seu maior impulso em 1905, quando o Governo do Distrito Federal e a empresa Light passaram a assumir a responsabilidade pela produção, transmissão e distribuição de energia elétrica gerada por força hidráulica.

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